Lucas do Rio Verde - Maio 18, 2025

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Acusado de mandante da morte da própria esposa é condenado a mais de 27 anos de prisão no Nortão

Desde a denúncia, o processo enfrentou diversos atrasos, recursos e manobras jurídicas por parte da defesa dos réus

Por: Portal JVC / Valdecir Chagas

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(Autor da imagem: Portal JVC)

Foi condenado a prisão de 27 anos e 8 meses, pelo Tribunal Popular de Juri de Peixoto de Azevedo na noite desta quinta-feira (10), Willian César Gomes Pereira. Ele é  acusado de ser o mandante do assassinato da esposa Sílvia Letícia Reis Gomes Pereira.

O crime ocorreu há quase 15 anos, em 9 de abril de 2009, quando Sílvia foi executada a tiros em frente à própria casa no bairro Alvorada. Segundo o Ministério Público, o assassinato foi motivado por um seguro de vida de R$ 183 mil, do qual Willian era beneficiário. O crime teria sido executado por Luiz Marques Pereira Alves, conhecido como “Meio Kilo”, que ainda aguarda julgamento.

Três testemunhas ouvidas

Durante o júri desta quinta-feira, três testemunhas foram ouvidas. A primeira foi a filha da vítima, que tinha apenas 13 anos quando perdeu a mãe de forma brutal. Ela relembrou detalhes dolorosos da época e emocionou o plenário.

Em seguida, prestaram depoimento a irmã de Sílvia e o cunhado do réu, que, na noite do crime, foi até o local com Willian e encontrou o corpo da vítima já sem vida. O relato reforçou a suspeita de que o crime foi premeditado.

Debates  de alto nível

Além do Ministério Público, a família da vítima contou com dois renomados advogados que exerceram  o papel de assistentes de acusação. Estavam presentes no plenário do Juri, Dr Paulo da Cunha e Giovani Santin. Vale destacar que o advogado Paulo da Cunha, foi desembargador presidente do Tribunal de Justiça, onde desempenhou relevantes trabalhos para o poder judiciário de Mato Grosso.

A ansiedade e Comoção tomou conta do plenário do Juri, principalmente por parte da família da vítima, que esperava há mais de uma década por justiça.

“Foi difícil ouvir tantos detalhes de novo, mas estamos confiantes de que a justiça será feita. Ela era uma mulher forte, uma mãe amorosa. Nunca esqueceremos o que aconteceu”, disse um familiar que acompanha o júri.

Desde a denúncia, o processo enfrentou diversos atrasos, recursos e manobras jurídicas por parte da defesa dos réus. A sentença de pronúncia foi emitida somente em 2022, e apenas agora, em 2025, o julgamento de Willian foi realizado. O Acusado saíu do juri diretamente para o presídio do município, onde cumprirá a longa pena.

Jornalista Valdecir Chagas

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