As equipes da Delegacia de Lucas do Rio Verde e a Politec, finalizaram, no início da noite desta sexta-feira (10), as diligências na área onde foi usada pela facção criminosa, como cemitério clandestino, próximo ao bairro Tessele Junior, no município deLucas do Rio Verde, onde às vítimas que estavam desaparecidas foram enterradas.
De acordo com o Delegado de Policia Civil Alan Vitor Sousa da Mata, foram encontradas dez covas e localizadas 11 vítimas. A maioria dos corpos estava em processo de esquelitização. Apenas uma vítima foi encontrada em estado de putrefação, o que indica que foi um homicídiopraticado mais recente.
Os trabalho no local contaram com apoio técnico do Corpo de Bombeiros e da Guarda Municipal de Lucas do Rio Verde.
O delegado revelou que todas as ossadas serão encaminhadas para exames periciais. As famílias que possuem parentes desaparecidos serão convocadas a comparecerem na Politec para contribuirem na identificação dos corpos. As identificações serão feitas mediante exames de necrópsia e DNA.
O delegado concluiu dizendo que as diligências continuarão neste sábado (11), no mesmo local, com auxílio de cão farejador do Corpo de Bombeiros.
Crime organizado
Lucas do Rio Verde tem sido alvo do crime organizado com altos índices de roubos e furtos nos últimos meses. Uma facção criminosa tocou o terrou nas últimas semanas com vários crimes de roubos e furtos tirando a paz e a tranquilidade da população.
A estimatitiva revela que mais de 30 pessoas estão desaparecidas no município nos úlimos anos. Com isso, a população passou a pressionar as forças de seguranças do Estado, bem como as autoridades do município que não aceitam a onda crescente de violência que vem sendo registrada.
Um confronto ocorrido na noite desta quinta-feira (9), entre a equipe da cavalaria e dois faccionados no Bairro Tessele Junior, ocasionou com a morte de um criminoso conhecido como Theylon Correa de Andrade de 19 anos de idade e com a prisão do seu comparsa.
A partir daí, a polícia civil intensificou as deligências e chegou até o Cemitério Clandestino, onde causou repercussão na esfera estadual e federal, pelo número de vítimas executadas por uma facção que atua na cidade e que foram enterradas no local.
