Lucas do Rio Verde - Novembro 21, 2024

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Corpo de professor é sepultado sob forte comoção em Cuiabá

Celso Gomes, foi sepultado na tarde deste sábado sob forte comoção, no Cemitério Parque Bom Jesus

Por: Portal JVC / Gazeta Digital

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(Autor da imagem: Portal JVC)

Uma semana após seu corpo ser encontrado nas proximidades da lagoa Trevisan, Celso Gomes, 60, foi sepultado na tarde deste sábado (18), sob forte comoção, no Cemitério Parque Bom Jesus, em Cuiabá. Familiares, alunos, ex-alunos e amigos estiveram presentes para se despedirem do professor.

O corpo dele foi liberado após exame de necropsia, nessa sexta (17). No mesmo dia, familiares, amigos e alunos realizaram uma missa em homenagem ao professor no Colégio Salesiano Santo Antonio, onde ele lesionava e trabalhou por 20 anos.

No local, uma breve missa foi realizada e alunos colocaram sobre o caixão do professor uma bandeira do Vasco da Gama, time pelo qual o docente era apaixonado. 

O caso
Celso Gomes, 63, desapareceu na sexta-feira (3), após sair para visitar sua chácara em Santo Antônio do Leverger (34 km ao sul de Cuiabá), desde então ele não foi mais visto.

Na terça-feira (7), o carro da vítima, Volkswagen Gol GT branco, foi encontrado sujo e com marcas de batidas nas laterais. Além do veículo, uma avaliação de matemática antiga aplicada pelo professor estava em terreno baldio no bairro Jardim Imperial. Dois cartões de banco em nome dele foram achados no “linhão” da região do Parque Cuiabá.

Já o corpo do professor foi encontrado carbonizado na sexta-feira (10), dia em que os 4 suspeitos de envolvimento no crime foram presos. Um dos menores, de 17 anos, confessou que matou o professor por asfixia, após aceitar uma carona.

Em depoimento à polícia, o menor relatou que ele e o amigo de 16 anos esconderam o corpo do professor próximo da Lagoa Trevisan, onde atearam fogo.

Os dois menores, de 16 e 17 anos, envolvidos na morte do professor Celso Odinir Gomes, 60, foram indiciados por ato infracional análogo a homicídio e ocultação de cadáver. Eles estão internados em unidade socioeducativa.

Outros dois suspeitos de participação no crime continuam sendo investigados. Eles foram liberados após prestaram esclarecimentos à polícia, que não encontrou provas suficientes da participação de ambos no homicídio para mantê-los presos.

 

Jornalista Valdecir Chagas

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