Há menos de uma semana para os eleitores irem as urnas, com objetivo de exercer o verdadeiro papel de cidadão, parece que as “enfadonhas” campanhas eleitorais, ainda não vem convencendo os eleitores Brasileiros.
Mesmo com as inovações nas estratégias de marketing e com a introdução forte da comunicação digital, não tem empolgado muito, o desiludido eleitor. Eles se mostram meros observadores das peças publicitárias das campanhas e com as “peripécias” e “dancinhas” dos candidatos na dura campanha eleitoral, que é movida pelo poder econômico e emocional.
Em todos os lugares do Brasil, os marketeiros adotam estratégias juntos aos candidatos à prefeito, vice e vereador, para tentar deixar as campanhas com mais leveza, e dessa forma, conquistar a simpatia do eleitor.
A estratégia política é aplicada até mesmo pelos maiores líderes da política nacional, como o ex presidente Jair Bolsonaro e o atual presidente, Luiz Ignácio Lula da Silva.
Campanha em Lucas
Em Lucas do Rio Verde e em várias cidades de Mato Grosso, as peripécias apresentadas por alguns candidatos, passou do limite do “jocoso”. Nas reuniões, passeatas, carreatas e visitas residências,uns usam trajes como shortes e chinelos, para demonstrar simplicidade, outros pintam os cabelos coloridos, outros apresentam dancinhas “desengonçadas” e outros pulam até amarelinha (brincadeiras de crianças).
Tudo isso é válido diante do eleitor, mas a maioria dos candidatos principalmente vereadores, deixam a desejar no quisito das propostas. Assunto que os eleitores gostariam de ver e ouvir. Propostas e mensagens propositivas, sobre as áreas da saúde, educação, segurança, sustentabilidade, bem estar social, entre outras. Além é claro de enfatizar em todos os instantes, as funções constitucionais do parlamentar. Aliás muitos deles, parecem que não entende ainda, o verdadeiro papel do vereador que é de legislar (fazer e votar leis) e fiscalizar (acompanhar a aplicação do orçamento do poder executivo).
É por isso que quando se fala em aumentar número de vereadores na Câmara Municipal de Lucas do Rio Verde a população é radicalmente contra, por entender que é necessário primeiro, melhorar a qualidade da atuação dos nossos parlamentares municipais e não aumentar a quantidade. Hoje a Câmara conta com 9 cadeiras e poderia ter até 17, e se depender da população, esse número vai permanecer por longos anos.
Vários projetos, com intuíto de aumentar o número de vereadores foram apresentadas e rejeitadas na Câmara municipal nos últimos anos. Os que defendem o aumento de cadeiras, alegam em aumentaria a representatividade parlamentar. Os que são contra, que é a maioria, alegam com fundamento que, aumentando o número de vereadores, aumentarão, os gastos do legislativo e não teria impacto na qualidade dos serviços prestados aos cidadãos luverdenses. Na verdade, as instituições democráticas, não gozam de bom prestígios juntos aos cidadãos brasileiros, que pagam escorchantes impostos.
Muitos eleitores estão sugerindo cursos de formação continuada para vereadores e servidores do município, com objetivo de melhorar a qualidade dos serviços prestados e com isso melhorar a satisfação junto à população luverdense.
Comunicação Digital
Além do Poder econômico e cultural, os candidatos que tem boa desenvoltura e estrutura para produção de peças publicitárias nas mídias digitais vem se destacando nas eleições 2024. A comunicação digital foi muito utilizado desde o Governo Americano do presidente Obama e intensificada na campanha do presidente Trump nos EUA.
Alguns candidatos lembram com saudades dos tempos dos showmícios que contratavam-se, famosos artistas para atrairem grandiosos números de pessoas, e, antes do show os candidatos aproveitam a festa, para levar a mensagem política. As doações de brindes, camisetas, chaveiros, canetas, bolas, tijolos, cestas básicas, gasolinas e os showmícios foram proibidos, mas os eleitores parecem que acostumaram com a política do “pão e circo”, adotada pelo império romano para o apiziguamento do povo.
Políticos Estão assustados com a mudança na comunicação com os eleitores
A classe política anda assustada com as mudanças, especialmente com a introdução da comunicação digital, que praticamente está ao acesso de todos. Os candidatos e especialmente dos eleitores, desde os adolescentes até os idosos. Mas a tecnologia exige adaptação e alguns ainda enfrentam dificuldades para o seu devido uso.
A mudança na forma tradicional de pedir o voto ao eleitor, foi acelerada no mundo inteiro após a pandemia do covid 19. Aquele candidato que não enchergou a mudança com antecedência está fadado ao fracasso, pois o tempo da campanha foi reduzido, e os espaços nas mídias tradicionais para o cargo de vereador só dá tempo para falar o nome, o número e o partido político. Por outro lado, o eleitor sempre observou com bons olhos, os candidatos que tem propostas e com serviços prestados na área social visando o bem estar de todos.