Depois da publicação da nota da Eletrobrás sobre alteração do nível de segurança da barragem da Usina Hidrelétrica de Colíder,  para “Alerta” e promoveu a redução do nível de água do reservatório, causou espanto nas pessoas que visitaram o local paradísiaco. A água do grande reservatório (repressa), aos poucos está voltando para a caixa do Rio Teles Pires, causando uma imagem desoladora.

Segundo informações da Eletrobrás, essa decisão foi tomada após a identificação de danos em drenos da usina, que auxiliam no controle da pressão da água sob a barragem. A redução do nível do reservatório visa permitir uma avaliação mais detalhada da situação e definir um plano de ação para garantir a segurança da usina.

Os moradores do município que estavam acostumados com a grande barragem estão assustados com o recuo das águas voltado para a caixa do rio e deixando um cenário de seca repentina.  Vídeos  estão sendo exibidos nas redes sociais, mostrando barcos  em locais que até a semana passada, estavam submersos com água do reservatório. O local era muito frequentado por banhistas e pescadores.

A notícia de “alerta”, sobre a segurança da barragem

A Eletrobras anunciou, nesta sexta-feira (15), que elevou para “alerta” o nível de segurança da barragem da Usina Hidrelétrica de Colíder, no Mato Grosso, devido a recorrentes danos nos drenos do sistema da usina.

A companhia orientou a Copel, responsável pela operação transitória da hidrelétrica, a adotar medidas imediatas para reduzir o nível do reservatório. Segundo comunicado, a decisão segue recomendação de um painel de especialistas externos, que apontou a necessidade de resguardar a integridade da estrutura, realizar avaliação detalhada do cenário e definir um plano de ação para restabelecer a condição “normal” da barragem.

Localizada no rio Teles Pires, a Usina de Colíder foi adquirida pela Eletrobras em maio deste ano, em operação de troca de ativos com a Copel. Na época, a classificação de segurança estava em “atenção”. O protocolo de monitoramento de barragens prevê quatro níveis: “normal”, “atenção”, “alerta” e o mais crítico, “emergência”.