O policial penal José Arlindo da Cunha, de 55 anos, foi morto na noite de sábado (22) após ser perseguido, agredido e baleado na Rua 14 do bairro Jardim Itororó, em Várzea Grande. Um dos suspeitos do crime, Rivaldo Caetano da Silva, de 36 anos, também morreu após dar entrada no Pronto-Socorro do município.
A Polícia Militar foi acionada pelo Ciosp por volta das 23h30 com a informação de que duas pessoas estavam caídas ao chão. Quando a equipe da Força Tática de Cuiabá (FT-90) chegou ao local, constatou que um homem já estava morto. O Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) foi chamado e confirmou o óbito.
De acordo com as primeiras informações colhidas no local, José Arlindo havia participado de uma festa no bairro São Mateus, onde teria se desentendido com algumas pessoas. Ao deixar o evento, vários indivíduos passaram a persegui-lo em outros veículos. Na Rua 14, o policial penal foi alcançado, agredido e teve sua arma subtraída. Em seguida, os criminosos efetuaram disparos contra ele e fugiram levando o armamento, que ainda não foi encontrado.
Durante o isolamento da área, o Ciosp informou que um homem baleado, identificado como Rivaldo, havia dado entrada já sem vida no Pronto-Socorro de Várzea Grande. A suspeita inicial era de que ele fosse um dos autores do ataque ao policial penal.
A equipe da Rotam foi até o hospital, onde soube que uma testemunha havia deixado o suspeito no local e fugido. Os militares localizaram essa pessoa na borracharia onde trabalha, situada na mesma rua do crime, junto ao veículo usado no socorro, um Gol G5 branco.
A testemunha relatou que foi chamada por terceiros para ajudar Rivaldo, que estaria ferido próximo dali. Ao chegar, encontrou tanto o suspeito quanto o policial penal caídos no chão, ambos baleados. Ele então colocou Rivaldo no carro e o levou ao hospital.
A Polícia Civil realizou perícia nos veículos envolvidos. O carro do policial penal, um Meriva, foi entregue ao genro da vítima. O Gol utilizado pela testemunha no socorro do suspeito foi entregue à esposa dele. Dentro desse veículo, os policiais apreenderam quatro celulares com telas danificadas, que foram enviados à DHPP para perícia.
A Perícia Oficial e Identificação Técnica (Politec), a Delegacia Especializada de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) e o Instituto Médico Legal (IML) realizaram os procedimentos necessários para apurar as circunstâncias da morte.
O caso segue em investigação, e a arma do policial penal ainda não foi localizada.