Criminosos alvos da Operação North Banks, que desarticula uma quadrilha especializada por furtos em agências bancárias de Sorriso e Lucas do Rio Verde, planejavam os crimes por meio do WhatsApp. Ao menos 7 bancos foram alvos dos criminosos.
De acordo com a Gerência de Combate ao Crime Organizado (GCCO), o líder do grupo criminoso criava um grupo no aplicativo de mensagens para cada crime que seria cometido, definindo detalhes e até a estrutura hierárquica da ação.
Uma das lideranças é um preso de 30 anos, que cumpre pena na Penitenciária Osvaldo Florentino, o Ferrugem, em Sinop. Investigação apontou que ele selecionou os bancos que seriam alvos dos crimes e ordenou a execução. Ele ainda fez chamada de vídeo, em tempo real, durante a execução dos furtos.
Outro líder tem 40 anos e estava preso durante o cometimento dos furtos. A esposa dele foi responsável em pagar, via PIX, os integrantes da organização criminosa, bem como abastecer veículos e comprar ferramentas necessárias para arrombar os cofres.
Operação
Os 13 mandados de prisão e sete de buscas foram expedidos pelo juiz Anderson Clayton Dias Batista, da 5ª Vara Criminal de Sinop, especializada em combate ao crime organizado. As ordens judiciais são cumpridas nas cidades de Lucas do Rio Verde, Sorriso, Sinop, Tapurah e Cuiabá.
A investigação apura os delitos de organização criminosa, furto qualificado, porte ilegal de arma de fogo e corrupção de menores praticados por um grupo que se formou para planejar e executar furtos a bancos em Sorriso e Lucas do Rio Verde. As ações criminosas ocorreram entre os meses de abril e junho de 2022.
Sete furtos tiveram como alvos agências do Banco da Amazônia, Itaú e Banco do Brasil em Lucas do Rio Verde; e Banco do Brasil, Santander e Bradesco em Sorriso.