Um dos maiores complexos de agroindústria da América Latina instalado em Lucas do Rio Verde, está com um projeto em andamento para ampliação de 50% da capacidade de abate de frangos em 2026.
O comprexo agroindustrial que recebeu o nome de Atílio Fontana, em homenagem ao fundador do grupo, teve início de funcionamento em 2008. Ele conta com dois frigoríficos, sendo um de frango com capacidade atual de abate de 300 mil frangos/dia e um frigorífico de suínos com capacidade de abate de 5 cabeças/dia. Além disso, uma indústria de transformação que exporta produtos para mais de 180 países do mundo inteiro.
Mesmo em período em que a economia brasileira, vem andando na contra mão da nossa história, a BRF está investindo cerca de R$400 milhões, somente na ampliação e construção de novos aviários de frangos em Lucas do Rio Verde. O investimento tem previsão de alavancar 50% na produção e no abate de frangos a partir do ano que vem.
A agroindústria abate atuamente em média/dia, 300 mil cabeças de frangos. Para 2026, esse número será elevado para 450 mil cabeças/dia. A unidade de Nova Mutum, também será beneficiada com o crescimento. Atualmente abate 220 mil cabeças de frango/dia, vai passar a abater 230 mil / dia.
Em Mato Grosso, a BRF conta também com uma unidade frigoríffica no município de Nova Marilândia que abate diariamente um número de 190 mil frangos.
Empregos
Somente a Unidade da Brf de Lucas do Rio Verde conta hoje com cerca de 5.800 funcionários direto e mais de 17 mil empregos, indiretamente. É sem dúvida a maior empresa geradora da região e uma das mais importantes do Estado de Mato Grosso.
Verticalização da economia
Com 36 anos de emancipação e apenas 230 mil hectares de áreas agricultávéis, os gestores visionários do município na época, e aqui cabe uma referência ao atual vice-governador Otaviano Pivetta, que exercia a função de Secretário Estadual de Agricultura da Gestão do governo Blairo Maggi e do prefeito de Lucas do Rio Verde, empresário Marino Franz, iniciaram em 2005, o processo de verticalização da produção do município, com incentivo e convites aos empresários para investimentos em projetos da agroindustrialização.
O município formado basicamente por pequenos e médios produtores, através de um projeto de reforma Agrária do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (INCRA), tinha as caracteristicas preferidas do grupo empresarial da Sadia, atualmente BRF.
Mas para consolidar o projeto da agroindústria com vericalização dos produtores agrícolas, a gestão na época e os produtores rurais, tiveram que mudar conceito em relação a questão ambiental e o social, até então, praticado nas propriedades rurais. foi aí que exigiu coragem e determinação na época por parte do gestor Marino Franz, que em parceria com a Ong TNT implantou o arrojado projeto de sustentabilidade “Lucas do Rio Verde Legal”, que até hoje serve como modelo de sustentabilidade para o Mato Grosso, Brasil e do mundo.
Com planejamento e incentivos, Lucas do Rio Verde, se tornou um polo da Agroindústria de Mato Grosso. Depois da implantação da BRF, vieram dezenas de empresas agregadas, entre elas a esmagadora de grãos do grupo Amaggi e a agroindústria de Etanol FS.
Em recente fala do ex-Ministro da Defesa e ex-presidente da Câmara Aldo Rebelo, destacou o desenvolvimento de Mato Grosso, alavancado pelo agro e pelo processo de verticalização. Ele mencionou que Mato Grosso, em breve terá Mato Grosso, contruirá mais na balança comercial do Brasil, do que o Estado de São Paulo. E destacou a grande contribuição dos municípios como Lucas do Rio Verde, Sinop, Sorriso e Nova Mutum.