Lucas do Rio Verde - Dezembro 30, 2024

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Caminhoneiro é condenado por matar esposa espancada e pagará indenização de R$ 100 mil em MT

A vítima foi morta pelo marido em outubro de 2022 e o corpo foi encontrado um dia após o crime na estrada entre Sinop e Vera.

Por: Portal JVC / Gazeta Digital

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(Autor da imagem: Portal JVC)

Nesta quinta-feira (24), Sérgio Ricardo da Silva foi condenado, pelo Tribunal do Júri, a 2s 4 anode prisão e ao pagamento de indenização de R$ 100 mil pelo assassinato de Marlene Aparecida dos Reis. A vítima foi morta pelo marido em outubro de 2022 e o corpo foi encontrado um dia após o crime na estrada entre Sinop e Vera.

O crime aconteceu na noite de 05 de outubro de 2022 após encontro do casal em um motel da cidade. Sérgio relatou que teve uma discussão com Marlene e o inquérito da Polícia Civil apontou que as motivações para o crime foram ciúmes e posse. O casal mantinha relacionamento há 8 anos e tinha uma filha, com 5 anos na época.

A apuração da Polícia Civíl apontou que após sair do motel, Sérgio levou Marlene para um local distante, desabitado e começou a espancá-la, atingindo-a diversas vezes no rosto. O crime ocorreu por volta das 23h na Rodovia MT-438.

O condenado era motorista de caminhão e a vítima corretora de imóveis na região. O desaparecimento da mulher foi notificado por sua filha mais velha, que procurou a delegacia na manhã seguinte ao homicídio.

“Apurou-se que o denunciado golpeou a mulher em situação de violência doméstica diversas vezes com instrumento perfuro-contundente na região do rosto, causando um sofrimento exagerado e desnecessário, revelando brutalidade fora do comum e em contraste com o mais elementar sentimento de piedade. Para concluir sua intenção homicida, o denunciado desferiu um disparo de arma de fogo na cabeça da vítima”, destacou o Ministério Público de Mato Grosso (MPMT) em trecho da denúncia.

A Justiça reconheceu que o homicídio ocorreu com quatro qualificadores: a violência doméstica e familiar, por razões do sexo feminino, por motivo torpe e por utilização de forma cruel, o que impossibilitou a defesa e fuga de Marlene.

Jornalista Valdecir Chagas

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