O motorista de aplicativo Daferson da Silva Nunes, de 34 anos, foi encontrado morto com disparos de arma de fogo na cabeça, próximo à Estrada da Guia, em Cuiabá, nesta quarta-feira (22).
Conforme a Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), uma equipe foi chamada após o corpo ser localizado com sinais de violência. A vítima estava amarrada.
Segundo Polícia Civil, as investigações preliminares indicam que o crime tenha sido cometido por integrantes de uma fação como represália a um por um suposto crime sexual cometido pelo motorista durante uma corrida de aplicativo.
Equipes da Perícia Oficial e Identificação Técnica (Politec) e do Instituto Médico Legal (IML) estiveram no local para os devidos procedimentos. O caso segue em análise pela DHPP para identificar os autores e esclarecer a motivação do homicídio.
O estupro em que vítima estaria envolvida também é investigado pela Delegacia Especializada de Defesa da Mulher, Criança e Idoso de Várzea Grande.
Corpo encontrado
Corpo do homem foi encontrado nas primeiras horas da manhã desta quarta-feira (22), em uma estrada vicinal na região do Sucuri.
Populares acionaram a polícia, que isolou a cena. Vítima usava camiseta azul, calça jeans e um par de botinas pretas. As mãos estavam amarradas e foram identificadas marcas de tiros.
Ele estava com todos os documentos e cartões bancários, sendo identificado ainda no local. Cena foi isolada para os trabalhos da Delegacia de Homicídios e Perícia Oficial (Politec).
Versão da jovem
Vítima chamou uma corrida por volta das 23h30 de segunda-feira (20). Ela estava no shopping Estação, em Cuiabá, e tinha como destino do bairro Paiaguás, em VG.
Quando a moto chegou, ela subiu e seguiu a rota até próximo da Estrada da Guarita, onde, segundo ela, ele entrou em uma rua de chão, parou a moto e perguntou se ela tinha namorado. Em seguida, a mandou descer.
Ele tirou a roupa da vítima e a estuprou. O agressor teria perguntado ainda se ela “gostou” do ato. Desde que o crime foi registrado, mensagens com a foto e o nome do suspeito começaram a circular nas redes sociais.