Um empresário ligado ao agronegócio foi alvo da operação “Ignis Justiça”, desencadeada pela Polícia Civil nesta terça-feira (25), em Lucas do Rio Verde.
A força-tarefa envolvendo perícia técnica e a Polícia Cvil, desmantelou um esquema sofisticado de furto de energia, corrupção, estelionato e fraude processual envolvendo um empresário e empresas ligadas a ele dentro e região.
A operação foi conduzida por peritos da concessionária de energia em ação conjunta conduzida pela Delegacia Especializada de Roubos e Furtos (DERF). A polcícia e os peritos vinham investigando minuciosamente o crime de fuurto de energia elétrica há várias meses. O grupo utilizava de métodos avançados e conhecimento interno, para desviar energia em larga escala.
Esquema envolvia engenheiro, ex-funcionário da Energisa e manipulação profissional dos sistemas
A Operação “Ignis Justiça” cumpriu oito mandados de busca e apreensão e três mandados de prisão preventiva contra integrantes do esquema. Entre os alvos estão:
- um engenheiro eletricista, responsável pela parte técnica das alterações ilegais;
- um ex-funcionário terceirizado da Energisa, que usava acesso privilegiado para facilitar as fraudes;
- o empresário investigado, considerado agora foragido, após não ser encontrado no momento da operação.
Segundo a delegada responsável, o grupo estruturou um sistema altamente elaborado para burlar o consumo real de energia de empresas que possuem grande movimentação financeira.
“Não é um furto simples. Estamos diante de um crime altamente profissionalizado que gera impacto econômico milionário”, afirmou.
Os mandados foram cumpridos em três unidades do grupo empresarial:
- uma no setor industrial de Lucas do Rio Verde;
- outra na zona rural, sentido Sorriso, a cerca de 15 km da cidade;
- a terceira já situada no município de Sorriso.
Equipes da Politec e da Energisa acompanharam a operação, realizando perícias simultâneas nos pontos suspeitos.
Quem paga a conta do furto de energia elétrica
A concessionária de energia sempre combateu com rigor o crime de furto de energia que cada dia fica mais sofisticado. Os diretores da empresa conclamam os bons consumidores a ajudaram no combate a furtos e fraudes.
O motivo é bem claro, alguém vai pagar a conta de tudo isso, e como sempre quem paga, são os bons consumidores. Na verdade, a corrupção e em todas as esferas, sobrecai aos cidadãos de bem.
No caso da empresa concessionária de energia, o custo final do kilowatt consumido, é calculado baseado no consumo. incluíndo as perdas de distribuição e as as fraudes e furtos praticados por consumidores criminosos. Aqui faz jus o velho adágio, “do couro sai a correa”.

