Nenhuma linha de investigação que apuram a morte de Raquel Cattani, 26, foi descartada, afirmou o secretário de Estado de Segurança Pública, o Coronel PM César Augusto Roveri. Segundo ele, dois delegados especialistas em feminicídio e homicídio estão atuando no caso, que chocou a população de Mato Grosso na última sexta-feira (19).
“As investigações continuam, nós temos aí dois delegados doutor Edmundo Filho e Guilherme Pompeu atuando na linha de frente, um apura feminicídio e outro homicídio e latrocínio, então nenhuma hipótese foi descartada em definitivo”, explicou.
Raquel foi encontrada morta pelo pai deputado Gilberto Cattani (PL), na manhã de sexta-feira, na chácara da família no interior de Nova Mutum. Ela tinha 34 perfurações causadas por arma branca. O ex-marido dela chegou a ser conduzido à delegacia, mas foi liberado no mesmo dia após prestar depoimento.
Roveri pontuou que nada foi descartado. Inclusive, digitais e todas as provas presentes na cena do crime foram colhidas e em breve serão reveladas pela Segurança Pública de MT.
“Toda estrutura para investigação está sendo usada, a polícia cientifica colheu mais provas, mais digitais e o material genético já está em análise de DNA e logo teremos os laudos que irá subsidiar a investigação, nada foi descartado, todas as linhas estão sendo consideradas”, pontuou.
Na tarde de segunda-feira (22), os pais Gilberto Cattani e a esposa, Sandra Maziero Cattani, prestaram depoimentos e a polícia ainda segue ouvindo pessoas do convívio da jovem. O Corpo de Bombeiros também realizou buscas em uma lagoa próximo à propriedade da família com objetivo de localizar a moto levada no crime, mas sem êxito.
Crime
Por volta das 9h, o deputado Cattani, foi até a casa da filha, que fica localizada a cerca de 2 km em um sítio próximo do seu, no Pontal do Marape em Nova Mutum. Ele estranhou o fato de ela não ter aparecido para ordenhar as vacas, como de costume. Quando chegou no local, encontrou a porta aberta, com sinais de arrombamento.
Quando entrou na casa, já flagrou a filha caída próximo da porta do quarto, com ferimentos que podem ter sido provocados por arma branca. Já o cômodo estava todo revirado.
A motocicleta da vítima, uma Honda CG Fan vermelha, não foi encontrada. Ele acionou a polícia, que isolou a cena do crime.
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