Ramira Gomes da Silva, de 24 anos, será julgada em júri popular no dia 21 de junho de 2024, pelo assassinato, esquartejamento e ocultação do corpo de seu filho, Bryan da Silva Otany, de apenas 4 meses. O crime, que completou 3 anos em maio deste ano, chocou a cidade de Sorriso, no Mato Grosso, por sua extrema crueldade.
A data do júri foi marcada pelo Juiz de Direito Rafael Depra Panichella, da 1ª Vara Criminal de Sorriso. As testemunhas de acusação já estão sendo intimadas para comparecerem ao julgamento, que poderão ser realizadas de forma presencial ou por videoconferência.
Ramira, que confessou o crime, está presa desde então na Penitenciária Feminina Ana Maria do Couto. Ela foi denunciada pelo Ministério Público por homicídio qualificado, com agravantes de motivo torpe, meio cruel e recurso que dificultou a defesa da vítima.
Lembre-se do caso
O crime aconteceu em maio de 2021. Segundo a investigação, Ramira teria matado o filho asfixiando-o com um travesseiro enquanto ele dormia. Em seguida, ela esquartejou o corpo do bebê na pia da cozinha e o enterrou no quintal de casa.
A motivação para o crime, de acordo com a confissão de Ramira, seria o desejo de viver um relacionamento amoroso com outra mulher, sem a responsabilidade de cuidar do filho.
Juri popular
O júri popular é um julgamento realizado por sete pessoas comuns, sorteadas da população. Cabe ao júri decidir se Ramira é culpada ou inocente do crime. Em caso de cláusulas, a pena pode chegar a 30 anos de prisão.