A ex-primeira-dama do Brasil, Michelle Bolsonaro, compareceu ao velório da empresária Raquel Cattani em Lucas do Rio Verde, neste sábado (20). Michelle preferiu não falar com a imprensa e se limitou a dizer que defende uma pena dura ao assassino da filha do deputado estadual Gilberto Cattani (PL). Raquel foi morta com mais de 30 facadas e o corpo foi encontrado na manhã de sexta-feira.
As linhas de investigação são mantidas em sigilo, conforme comunicou o secretário de Estado de Segurança Pública, coronel César Roveri, que participou das diligências na chácara da família na sexta-feira e também compareceu ao velório. Além dele, o governador Mauro Mendes esteve na cerimônia para apoiar a família.
“Viemos aqui prestar nossa solidariedade ao Cattani, à família e mais uma vez reforçar que a polícia de mato-grosso não vai descansar até elucidar esse crime. Temos uma boa taxa de elucidação de crimes, 78%, o dobro da taxa nacional e a nossa polícia não medirá esforços para entregar à polícia esse criminoso”, falou.
Na tarde de sexta foram coletadas evidências, incluindo material genético, na casa onde Raquel foi encontrada para subsidiar as investigações. O local possuía indícios de confronto, estava revirado, uma televisão foi quebrada e uma moto e o celular da vítima foram subtraídos.
Raquel, que tinha apenas 26 anos, era mãe, apaixonada pelo campo, empresária e produtora de queijos premiados. Nesta manhã, a Polícia Civil descartou preliminarmente o envolvimento do ex-marido dela no caso.
“A Polícia Civil continua ouvindo pessoas. Um dos suspeitos, que era o ex-marido, foi ouvido ontem, foi levado até a Politec, ele voluntariamente forneceu material genético com o que foi colhido no local do crime. Enfim, todos os procedimentos estão sendo feitos”, explicou Roveri.