Lucas do Rio Verde - Julho 3, 2024

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Parentes da 1ª Dama de Cuiabá são alvos da Polícia Federal

Eles tem ligações com fraudes em licitações, sendo uma mais recente, a compra de um software de quase R$15 milhões que nunca foi usado

Por: Portal JVC / Gazeta Digital

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(Autor da imagem: Portal JVC)

Dentre os 14 alvos da Operação Miasma, deflagrada pela Polícia Federal para desarticular esquemas na Secretária da Saúde de Cuiabá nos anos de 2021 e 2023, 4 são familiares da primeira-dama Márcia Aparecida Kuhn Pinheiro. Além das pessoas físicas, 5 empresas e a Secretaria Municipal de Saúde (SMS) são citadas na apuração. Conforme apurado pelo  , Antônio Ernani Kuhn, Camila Nunes Kuhn, Ernani Rezende Khun e Claudeny Martins Rezende Khun são acusados de envolvimento no esquema fraudulento.

Na decisão do juiz federal Diogo Negrisoli Oliveira, os alvos têm ligações com fraudes em licitação, sendo a mais recente delas a compra de um software de quase R$ 15 milhões que nunca foi usado pela gestão. O equipamento foi adquirido em meio a crise financeira na Saúde municipal.

Além do programa de computador, é apurada a fraude na formalização e execução de contratos de locação de vans e ambulâncias pela Secretaria Municipal de Saúde, que constataram que um dos veículos empregados na execução dos serviços não pertenciam à empresa contratada e que estaria registrado no nome do pai de um dos servidores públicos responsáveis pela fiscalização contratual. 

Entre os outros alvos estão ex-servidores e empresas. Confira os nomes: Allan Borges, Dalila Roque Ribeiro Romani, José Adriano Mendes, José Augusto Catafesta, Matheus Felipe Vieira, Willian Eduardo Silva Alves, Ricardo Henrique Santi, Eduardo da Silva Alves.

Os materiais apreendidos na casa dos alvos serão juntados aos autos da planilha com todos os bens com descrição, local de apreensão, local de guarda atual e responsável para a avaliação no prazo de 10 dias.

O irmão da 1ª dama foi preso em flagrante

O irmão da primeira-dama de Cuiabá, Márcia Pinheiro, Antônio Ernani Kuhn, foi preso em flagrante na manhã desta terça-feira (28) portando um revólver da marca Rossi calibre 22. A arma de fogo irregular foi encontrada durante cumprimento de mandado de busca e apreensão no âmbito da Operação Miasma que investiga fraudes em contratos e peculato na Secretaria de Saúde de Cuiabá. 

A Polícia Federal arbitrou fiança de R$ 30 mil para que Antônio Ernani fosse liberado da prisão. Além dele, outras três pessoas da família da primeira-dama, Claudeny Martins Rezenda Kuhn, Camila Nunes Guimarães Kuhn e Ernani Rezende Kuhn, são investigados pela PF.

As apurações da Polícia Federal tem como foco contratos de fornecimento de software de gestão documental, no valor aproximado de R$ 14 milhões, e a formalização e execução de contratos de locação de vans e ambulâncias pela Secretaria Municipal.

 

Jornalista Valdecir Chagas

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