Uma investigação da Polícia Civil aponta que a morte de Benedito José da Silva, de 71 anos, conhecido como “Dito da Coban”, um dos pioneiros de Nova Bandeirantes, foi motivada por disputa de terra.
O trabalho policial resultou, na sexta-feira (24), na deflagração da Operação Motivo Torpe, para cumprimento de nove ordens judiciais.
De acordo com a PC, foram cumpridas uma ordem de prisão e oito de busca e apreensão. Os mandados foram expedidos na investigação que apura o homicídio de Dito da Coban.
Ele foi morto com vários disparos, na manhã do dia 31 de agosto deste ano, próximo à sede da Colonizadora Bandeirantes, da qual era diretor. Câmeras de segurança registraram o momento do crime, quando o autor dos disparos chega em uma motocicleta e para na calçada do lado oposto onde estava a vítima. Em seguida, cumprimenta uma criança, atravessa a rua e atira.
Após o crime, o atirador sobe na motocicleta e foge.
Na ocasião, Prefeitura de Nova Bandeirantes decretou luto oficial de três dias.
A Delegacia da Polícia Civil local apurou que a morte de Benedito da Silva foi encomendada, em virtude de uma disputa judicial de terras na região. Um dos financiadores do crime foi identificado e, a partir dessas informações, foi representada pela prisão investigado, que, até a edição desta matéria, não teve o nome divulgado, e por mandados de busca e apreensão, que foram deferidos pelo Poder Judiciário.
Durante o cumprimento das buscas, as equipes policiais apreenderam quatro armas de fogo e uma pequena porção de maconha.
A operação contou com apoio de policiais civis de Alta Floresta, Paranaíta, Apiacás, Nova Monte Verde e Nova Bandeirantes.