O vice-governador, Otaviano Pivetta, afirmou que apesar da crise financeira instalada no país, há maneiras de se recuperar a economia. Uma das formas, seria fazer com que os políticos “freassem a destinação de emedas” e gastassem melhor o dinheiro público
“Tem como recuperar, o país tem muitos recursos naturais, tem um povo trabalhador, o que precisa são os políticos pararem de gastar mal o dinheiro público, parar de fazer uso do dinheiro destinando para qualquer coisa, como está sendo efeito com essas emendas, esse festival de emendas, que você nunca vê nada estrutural, produto de emenda parlamentar”, disse à imprensa, nesta terça-feira (18).
“Todos os políticos deveriam fazer o melhor para sociedade e não essa barganha de tomar dinheiro da viúva”
Conforme Pivetta, os políticos deveriam seguir os princípios da gestão pública, que são: legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência.
“Todos os políticos deveriam fazer o melhor para sociedade e não essa barganha de tomar dinheiro da viúva a qualquer custo, para fazer a política do clientelismo. Precisamos de gestão séria, coisa que falta no Brasil”, ressaltou.
“Nosso governo aqui é um bom exemplo, que conseguiu, sem aumentar impostos, separar 20% de todas as receitas para investir, desenvolver o Estado, para levar oportunidades para os mato-grossenses”, completou.
Postura de discórdia com emendas parlamentares
Pivetta que administrou Lucas do Rio Verde por três mandatos conhece muito bem como funciona os “esquemas”, das emendas parlamentares no Brasil. Quando ainda era prefeito, e viu dois prefeitos amigos da região (Ipiranga do Norte e Tapurah), serem vítimas do sistema “ardiloso” das emendas, Pivetta foi ousado e denunciou o sistema em um Encontro nacional de prefeitos.
Visionário na gestão pública, no passado ele dizia, que não tinha coragem de sujeitar na busca emendas em Brasília, com o sistema pernicioso que está montado no país. Ele considerou naquela época, que os parlamentares, eram meros “despachantes”, de uma parte do orçamento da União.
Ao que tudo indica, as coisas não mudaram em nada. Aliás, parece que ficou até pior ainda. Em tempo que a lei obriga o gestor publico as boas práticas, como, transparência na aplicação dos recursos públicos, eficiência e a informação. É público e notório, que os parlamentares e muitos gestores, ainda caminham na contra-mão da nossa história.
O retrato que se vê, é um pais em crise econômica, moral e social. E os parlamentares dando os péssimos exemplos, com orçamento secreto, emendas Pix, obras inacabadas e outras nem sequer iniciadas, e o país indo a bancarroto, sem perspectiva de futuro. Realmente, nossas instituições brasileiras estão desmoralizadas e a nação desesperançada com as mazelas.