Lucas do Rio Verde - Dezembro 11, 2024

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Falsos advogados são presos por golpes online em Cuiabá

A operação Alvará Final foi deflagrada nesta quarta-feira e foram efetuadas 32 prisões preventivas para desarticular a organização criminosa

Por: Portal JVC / Gazeta Digital

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(Autor da imagem: Portal JVC)

Ao todos, 28 pessoas foram presas acusadas de integrar quadrilha de golpes online que se passava por advogados para subtrair dinheiro das vítimas. Ao todo, são cumpridos 65 mandados judiciais na Operação Alvará Final, que tem alvos em Cuiabá, Fortaleza, Maracanaú e Pacatuba (CE).

Conforme a Polícia Civil, há mais de 60 boletins de ocorrências contra os criminosos que se passavam por advogados de escritório em Cuiabá para abordar as vítimas e aplicar golpes. Não foi informado o valor angariados pelos golpistas na ação criminosa.

As investigações conduzidas pela Delegacia Especializada de Estelionato e Outras Fraudes de Cuiabá iniciaram após advogados da Capital mato-grossense procurarem a Polícia Civil para informar que clientes estavam sendo vítimas de golpes.

O delegado Vinícius Nazário explicou que o inquérito apura as práticas de estelionato eletrônico, cometidos contra, inicialmente, clientes de escritórios sediados em Cuiabá. Contudo, no decorrer da apuração foram identificadas vítimas no interior de Mato Grosso e em outros Estados do País.

Ao todo, mais de 60 boletins foram registrados de crimes cometidos pela associação criminosa formada pelos golpistas. Além de Cuiabá e região, os golpes do falso advogado e falso precatório, foram praticados em cidades de Santa Catarina, Paraná e Goiás.

Os investigados praticavam as fraudes por meio da internet, usando rede sociais, em especial pelo aplicativo de mensagem de WhatsApp. Associados criminosamente, os golpistas faziam transações financeiras sequenciais dos valores recebidos em suas contras bancárias provenientes de estelionato, o que também caracterizou a lavagem de dinheiro.

“A tomar conhecimento dos fatos, a Ordem dos Advogados do Brasil de Mato Grosso solicitou uma investigação adequada para todos os esclarecimentos e também para cessar a reiteração das condutas que atingiam tanto a classe de advogados em relação a seus clientes”, pontuou o delegado Vinícius Nazário.

Conforme o delegado Marcelo Torhacs, que iniciou a investigação na Delegacia de Estelionato de Cuiabá, o trabalho da Polícia Civil tem como um dos princípios a busca pela valorização dos bons profissionais da advocacia, além de desarticular a associação criminosa com atuação interestadual.

Participam da Operação “Alvará Final” 150 policiais civis, sendo nove de Mato Grosso e 141 do Ceará.

Jornalista Valdecir Chagas

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