Lucas do Rio Verde - Outubro 7, 2025

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Polícia prende 17 pessoas por fraude em venda de milho em MT e Goiás

Grupo teria movimentado R$ 120 milhões em cinco anos com falsas negociações de grãos. Ação ocorreu no Distrito Federal e em outros oito estados, mas foi cumprida com foco em Mato Grosso.

Por: Portal JVC / G1 MT

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(Autor da imagem: Portal JVC)

Dezessete pessoas foram presas, nesta terça-feira (7), suspeitas de envolvimento em um esquema de fraude na comercialização de milho. As prisões ocorreram durante a Operação Agrofraude, cumprida por equipes da Polícia Civil de Mato Grosso e de Goiás.

Segundo a polícia, o grupo atuava há pelo menos cinco anos e teria movimentado mais de R$ 120 milhões em transações fraudulentas. Mais de 40 pessoas estão sendo investigadas, com ramificações em outros nove estados.

A investigação aponta que os suspeitos se passavam por intermediários na compra e venda de grãos, atraindo produtores e empresas do setor agropecuário. Após simular as negociações, eles sumiam com o dinheiro das vítimas. Só em Rio Verde (GO), os prejuízos recentes passam de R$ 1 milhão.

Na operação também foram cumpridos 19 mandados de busca e apreensão, no Distrito Federal e em mais sete estados, sendo eles: Amazonas, Acre, São Paulo, Paraná, Santa Catarina, Rio Grande do Sul e Piauí. A polícia informou que a ação se concentra em Cuiabá e nos municípios de Várzea Grande (MT) e Campo Verde (MT). As ordens foram expedidas pela 2ª Vara das Garantias de Goiânia.

Um inquérito foi instaurado para apurar crimes de estelionato com uso de fraude eletrônica, lavagem de dinheiro e associação criminosa.

A Delegacia Especializada de Estelionato de Cuiabá coordenou a operação no estado, com apoio da Diretoria de Atividades Especiais (DAE) e da Diretoria Metropolitana. A análise do material apreendido pode revelar novas conexões da quadrilha, conforme as investigações.

O caso segue sendo investigado para identificar outros envolvidos e rastrear o caminho do dinheiro obtido nos golpes, que usavam principalmente canais digitais para enganar as vítimas.

Jornalista Valdecir Chagas

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