Lucas do Rio Verde - Outubro 25, 2025

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Pré-candidatura de Wellington ao governo gera “tensão” no PL, após suposto apoio de Bolsonaro a Pivetta

Wellington reforça o quesito da "fidelidade", gerando tensão no alto escalão da sigla de Bolsonaro

Por: Portal JVC / Hiper Notícias

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(Autor da imagem: Portal JVC)

O senador Wellington Fagundes (PL) ainda não se reuniu com o presidente nacional do partido, Valdemar Costa Neto, após o ex-presidente Jair Messias Bolsonaro (PL) e a ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro (PL) supostamente entregarem lista indicando apoio à candidatura do vice-governador Otaviano Pivetta (Republicanos) ao Paiaguás. A agenda está prevista para daqui 15 dias, quando os compromissos poderão se conciliar. Wellington e Valdemar conversaram pelo telefone para marcar a data. 

“Conversei ao telefone com o Valdemar, marcamos para ter uma conversa, mas não conseguimos ainda dado a situação de assoberbamento de agenda, tanto dele como minha. Mas a semana que vem também será uma semana provavelmente vazia em Brasília e conversaremos em quinze dias”, falou o senador na noite desta quinta-feira (23) no seminário que antecedeu a inauguração da Zona de Processamento de Exportação (ZPE) em Cáceres.

Wellington ignora os boatos sobre a lista. Enquanto isso, ganha sobrevida política, mantendo o nome como candidato e buscando alianças internas. O senador investe na mesma estratégia do colega de bancada em Brasília, Jayme Campos (União Brasil), visitando pessoalmente as cidades do interior para negociar pessoalmente o apoio dos prefeitos. 

O União Brasil concentra o maior número de prefeito em MT, totalizando 60 mandatos entre as 142 cidades do estado. O PL elegeu 21. O Republicanos de Pivetta tem 12 prefeitos. Reunir o maior número fará a diferença no diálogo dentro do partido. 

Bolsonaro assumiu compromisso com a candidatura de Wellington. O mesmo foi feito com o deputado federal José Medeiros (PL) que vai pleitear o Senado. Por isso, Wellington reforça o quesito da “fidelidade”, gerando tensão no alto escalão da sigla. 

“Vou trabalhar essa posição do Bolsonaro. Eu quero ouvir, entendeu? Pessoalmente. Eu não acredito que o presidente Bolsonaro vá ter uma posição diferente que não seja partidária, porque a nossa posição é o PL como candidato a presidente da República com 22, ter um candidato a governador com 22”, encerrou o senador.  

Jornalista Valdecir Chagas

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