Com a finalidade de encontrar uma solução para o loteamento irregular em Lucas do Rio Verde, conhecido como “Prainha”, A Prefeitura de Lucas do Rio Verde iniciou, nesta segunda-feira (7), o cumprimento de uma ação judicial movida pelo Ministério Público, com foco no cadastramento das famílias que residem na região conhecida como “Prainha”, as margens do Rio Verde. A ação segue até a próxima sexta-feira (11).
A área, aos fundos do bairro Pioneiro, é considerada de preservação permanente, mas, segundo a procuradora-geral do município, Derlise Marchiori, a intenção da iniciativa não é realizar o despejo dos moradores, e sim atender à determinação da Justiça com um levantamento detalhado da situação local.
A força-tarefa está sendo conduzida por servidores da Secretaria Municipal de Assistência Social, que estão indo de casa em casa para coletar informações como o número de moradores e as condições sociais de cada núcleo familiar. O mapeamento será essencial para subsidiar futuras decisões e garantir que os direitos das famílias sejam respeitados durante qualquer encaminhamento futuro.
“Estamos cumprindo uma decisão judicial, mas com um olhar social e humanizado. Não se trata de retirar as famílias do local, e sim de
conhecer a realidade delas para, se necessário, buscarmos soluções junto ao Judiciário e outros órgãos competentes”, afirmou Derlise Marchiori.
A Prefeitura reforça que qualquer medida posterior será amplamente discutida e avaliada com base no diagnóstico social feito pelas equipes em campo.
Reserva do Colina Verde, antigo Macucos
Outro problema considerado encaminhado para solução, é a conhecida área de reserva do Colina Verde, conhecido como Macucos. A área foi ocupada de forma irregular na segunda gestão do prefeito Otaviano Pivetta, em Lucas do Rio Verde.
Na gestão do prefeito Marino Franz, ocorreu a retirada de dezenas de famílias do local. O gestor na época, fez permuta com residências no loteamento Seitti Fuggi.
Agora, mais recente, na Gestão do Prefeito Miguel Vaz, a Prefeitura anunciou a regularização das chácaras. As áreas formadas por chácaras estão sendo mapeadas através do georeferenciamento.
A Associação Colina Verde que representa os moradores da área, informou que houve problemas ambientais no passado, mas que a recuperação das áreas degradas foram solucionadas, inclusive com levantamentos encaminhados a Secretaria Estadual de Meio Ambiente (Sema), e a Prefeitura Municipal.