Operação Athena, que investiga um esquema criminoso na Empresa Cuiabana de Saúde Pública, em Cuiabá, bloqueou mais de R$ 3,9 milhões dos investigados, afirmou a Delegacia Especializada de Combate à Corrupção (Deccor), da Polícia Civil, na manhã desta terça-feira (17). O esquema investigado teria ocorrido entre os anos de 2021 e 2024.
Ao todo, são 16 mandados de busca e apreensão, além do sequestro de bens e afastamento de função pública de 5 servidores e também do atual diretor da Empresa Cuiabana de Saúde Pública, Giovani Koch.
Além das buscas por equipamentos eletrônicos e documentos relacionados aos crimes, foi determinado pelo Poder Judiciário o sequestro de imóveis e veículos e o bloqueio de bens e valores no valor de mais de R$ 3,950 milhões.
Os investigados ainda são alvos de outras medidas cautelares como a proibição de manterem contato entre si; acessarem as dependências administrativas da Saúde de Cuiabá; se ausentarem da Comarca sem autorização judicial e entrega dos passaportes.
A empresa Lume Divinum Comércio e Serviços de Informática e seus representantes também foram proibidos de celebrar novos contratos com entes públicos, especialmente com o município de Cuiabá.
A pedido da Polícia Civil, o juízo do Nipo proibiu a Administração Municipal de Cuiabá de realizar nova contratação direta, sem certame público, de serviços de instalação e configuração de CFTV e controle de acesso e serviços de locação de impressoras.
Os cumprimentos dos mandados da Operação Athena contaram com apoio de equipes da Delegacia Fazendária, Delegacia Especializada do Meio Ambiente e Gerência de Combate ao Crime Organizado. (Com assessoria)
Outro lado
Prefeitura de Cuiabá informou que não vai se manifestar sobre a operação. Disse ainda que o prefeito Emanuel Pinheiro está reunido com a equipe técnica e que vai marcar uma coletiva de imprensa nesta quarta (18) para se posicionar.