Lucas do Rio Verde - Março 24, 2025

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Tenente-coronel é afastado da PM após jogar spray de pimenta em garotas de programa em boate de MT

Sandro Barbosa da Silva foi afastado da função após jogar spray de pimenta no rosto de duas profissionais do sexo em um prostíbulo, em Pontes e Lacerda

Por: Portal JVC / G1 MT

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(Autor da imagem: Portal JVC)

O policial militar, tenente-coronel Sandro Barbosa da Silva foi afastado da função após jogar spray de pimenta no rosto de duas profissionais do sexo em um prostíbulo, em Pontes e Lacerda, na última segunda-feira (17).

Outro policial que aparece no vídeo não teve a identidade divulgada, mas também foi afastado, segundo a Polícia Militar. Uma das mulheres atingidas pelo spray de pimenta é a proprietária do estabelecimento. A polícia informou que ela foi presa nesta quarta-feira (19), por favorecimento da prostituição ou outra forma de exploração sexual. O coronel afirmou que a divulgação do vídeo se deu devido à prisão.

Nas imagens registradas por uma câmera de segurança, é possível ver o tenente-coronel chegando no estabelecimento, acompanhado de outro policial. Ele parece conversar com uma das mulheres e, em seguida, joga o spray de pimenta no rosto dela. Ele se direciona para outra mulher ao lado e também joga o spray.

Em nota, a Polícia Militar de Mato Grosso informou que determinou afastamento imediato dos policiais envolvidos na ocorrência e já instaurou procedimento administrativo na Corregedoria-Geral.

“A PM reforça que não coaduna com nenhum tipo de violência ou abuso de autoridade”, diz trecho da nota.

Ao g1, o tenente-coronel disse que ainda não foi comunicado oficialmente sobre o afastamento e explicou o que motivou a ação. Segundo ele, as duas mulheres são ligadas à facção criminosa, que usa o local para uso e tráfico de drogas. Durante o fim de semana, elas e outros integrantes do grupo criminoso desfilaram pela cidade em carros e motos, enquanto bebiam, gritavam e faziam barulhos com os veículos. Na segunda, ele e o outro policial foram até o estabelecimento.

“Durante a abordagem, eu disse: ‘a senhora sabe que não pode ser proprietária de prostíbulo, né? Isso é crime!’. Quando dei voz de prisão, ela disse que não iria para lugar nenhum. O balcão dá acesso direto ao quarto dela, ela então disse que eu não podia entrar lá porque era a casa dela. Foi quando eu respondi que eu não ia entrar, ela que ia sair, e borrifei o spray”, relatou.

Jornalista Valdecir Chagas

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