A exemplo de Zé Medeiros, pré-candidato a senador pelo PL, Wellington Fagundes também tem revelado aos mais próximos que só irá concorrer, de fato, a governador por Mato Grosso se Jair Bolsonaro endossar o projeto e chamá-lo de seu.
O hoje senador de segundo mandato que se gaba de ter ajudado a convencer o ex-presidente da República a se filiar no PL vê uma grande oportunidade de conquistar o Palácio Paiaguás. Mas, mesmo assim, só irá encarar nova disputa ao Executivo estadual se Bolsonaro se comprometer a apoiá-lo integralmente e a participar ativamente do pleito. Se sentir Bolsonaro arredio, irá jogar a toalha.
A estratégia lançada pelo senador, buscando ser abraçado por Bolsonaro, segue dicas tiradas do resultado de uma pesquisa qualitativa. Mesmo fora do poder, o capitão detém boa população e aceitação no Estado, que é protagonista do agronegócio e onde a direita ganhou força. Para Fagundes, ter Bolsonaro no palanque é mais que meio caminho andado rumo ao Paiaguás.
Capitão Eleitoral
Mesmo sem mandado, diante do legado deixado em sua gestão de tranformar a República Federativa do Brasil, em um estado liberal, assim como ocorreu com dezenas de países da europa que consolidaram suas economias, o capitão aposentado ainda é capaz de tranferir votos para aliados.
Mas é preciso guardar as devidas proporções regionais. Nas eleições municipais ficou bem evidente, de que nem sempre só apoiamento do ex-capitão, muda cenário político.
O eleitor sempre questionado pela consciência do exercício cidadania na hora do voto, analisa outros fatores no candidato para depositar a confiança nas urnas. Um dos exemplos foi a eleição municipal de Lucas do Rio Verde, onde o candidato a prefeito do PL, Cristiano Ossuchi, fez uma boa mídia ao lado do ex-presidente Bolsonaro, mesmo assim não conseguiu travar disputa acirrada nas urnas.